A MATA ATLÂNTICA NO ESTADO DE SERGIPE
“Originalmente,
a Mata Atlântica ocupava toda faixa litorânea sergipana, até a chegada
do homem branco (europeu) em 1501 para tomar posse das terras indígenas,
com os objetivos de explorar o pau-brasil, criar gado e plantar
cana-de-açúcar. Após mais de 500 anos de ocupação, da Mata Atlântica
original restam poucos corredores ao longo da extensão litorânea do
Estado, ocupando cerca de 40 km² de largura do território sergipano, com
formações de diferentes ecossistemas, que incluem as faixas litorâneas
com suas associações das praias e dunas, com ocorrência das formações
florestais perenifólias latifoliadas hidrófilas costeiras (floresta
costeira), que ocorrem ao longo do todo o litoral sergipano sob a forma
de pequenas manchas, exceto na porção sul do Estado, onde algumas
fazendas particulares se apresentam mais preservadas, localizando-se
normalmente nos topos das colinas mais elevadas ou nas encostas que
apresentam declividades acentuadas. Nos locais onde foi fortemente
devastada, aparecem os cultivos perenes e temporários e posteriormente
as pastagens. A Mata Atlântica sergipana ocorre desde municípios
localizados no São Francisco até Mangue Seco, na divisa com a Bahia”.
“A
Mata Atlântica ainda possui raras espécies de plantas - das quais
muitas são endêmicas - e ainda consegue ser o primeiro e maior bloco de
florestas do Estado. A zona costeira de Sergipe é dividida em dois
setores: Litoral Norte e Litoral Sul”.
“O
ecossistema da região da Mata Atlântica envolve 5.750 Km2 do Estado.
Atualmente a cobertura vegetal original restringe-se a manguezais,
vegetação de restinga e remanescente da floresta tropical úmida. Também
denominada de mata costeira, estendendo-se de sul para norte vindo da
Bahia até Alagoas. Apresenta várias associações, com praias e dunas,
vegetação herbácea. Essa vegetação serve para fixar as areias das dunas
móveis. Entre essas, destacam-se salsa-dapraia, grama-da-praia, feijão
da praia, capim-gengibre, xique-xique ou guizo-de-cascavel”. (Fonte: *1)
ÁREA DE ABRANGÊNCIA
Fase
|
UF
|
Área da UF
|
Área Terrestre
|
% da UF (Terrestre)
|
Área Marinha
|
Total (Terrestre + Marinha)
|
Fase V
|
SE
|
2.209.482
|
235.985
|
11%
|
10.337
|
246.322
|
Fase VI
|
335.465
|
15%
|
293.077
|
628.541
|
PRINCIPAIS ALTERAÇOES OCORRIDAS NA FASE VI - DESCRIÇÃO E JUSTIFICATIVA
No Estado de Sergipe as principais alterações ocorridas da Fase V para a Fase VI foram devido a:
- Refinamento da delimitação da RBMA a partir da elaboração de sua cartografia digitalizada complementado pela base de dados existente no Estado.
- Adequação do zoneamento da RBMA no Estado em consonância com o estabelecido no Manual de Revisão – Fase VI.
- Criação de novas unidades de conservação de proteção integral, terrestres e costeiras marinhas, consideradas como zonas núcleo, com suas respectivas zonas de amortecimento e transição, destacando-se o Parque Nacional de Itabaiana.
- Ampliação da zona de amortecimento da RBMA com a criação da Floresta Nacional-FLONA de Ibura.
- Ampliação significativa de área de RBMA na região costeira e marinha incluindo zonas núcleo, de amortecimento e de transição em áreas de muito alta e extrema prioridade para conservação e interação do bioma Mata Atlântica com o bioma Marinho.
- Formação dos corredores de biodiversidade com o Estado de Alagoas, na foz do Rio São Francisco e com o Estado da Bahia na região da Área de Proteção Ambiental do Litoral Norte do Estado da Bahia.
- http://www.rbma.org.br/rbma/rbma_fase_vi_06_estados_se.asp
ÁREAS PROTEGIDAS POR TIPO DE ZONA - FASE VI
Vide tabela no Anexo 01.
http://www.rbma.org.br/rbma/rbma_fase_vi_06_estados_se.asp
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