Nossa Senhora das Dores (SE): seca provoca prejuízo à região
| 1 de junho de 2013
No quadro “Fala Prefeito” desta sexta-feira (31), o Bom Dia Sergipe recebeu o gestor do município de Nossa Senhora das Dores, distante 72Km de Aracaju, Fernando Lima (PDT). O município é considerado um berço da produção pecuária e se destaca também na atividade açucareira. O atual prefeito fala sobre os desafios encontrados e sobre administração pública.
Nossa Senhora das Dores tem 24.580 habitantes distribuídos em 483, 350 km2. Com o Produto Interno Bruto (PIB) de 155,311 milhões, o que representa 0,65% do total da riqueza do Estado. O orçamento da região para este ano é 28 milhões. Nossa Senhora das Dores está entre os municípios que decretaram a situação de emergência por causa da seca.
Com a chegada das chuvas a situação de emergência do município foi amenizada. “Amenizou, mas decretamos estado de emergência desde o mês de fevereiro. A seca causou grandes perdas na nossa agricultura, na pecuária, surtiu efeitos no comércio e nós estávamos em situação difícil”, afirmou o gestor do município.
A prefeitura decretou situação de emergência para buscar ajuda do Governo do Estado e do Governo Federal. “Estamos buscando amparos e alternativas para amenizar o sofrimento da população. Infelizmente não se tem um retorno necessário, o município não tem receita extra para investir na hora da seca, na hora de enchente, infelizmente os recursos são poucos e já direcionados”, relatou o prefeito.
O Governo do Estado e o Governo Federal tem auxiliado o município com caminhões pipa para atender à população que estava sem condições de ter água potável para o consumo próprio, e com distribuições de 2.300 cestas básicas, auxilio que fez amenizar a situação que o município estava vivenciando.
No mês de abril, a diretoria do Hospital e Maternidade São Francisco de Assis, anunciou o fechamento das instalações por falta de estrutura e profissionais, e para a população não ficar prejudicada a diretoria optou em manter os serviços de urgência e emergência. “A unidade de saúde era administrada por uma associação filantrópica, que se endividou e ficou inviabilizada de conveniar com o município. E devido a esse problema o município passou a prestar um serviço inadequado para a população, mas as devidas providências já estão sendo tomadas e a população já está recebendo um serviço de urgência de qualidade”, afirmou.
O matadouro do município já foi alvo de denúncias por falta de condições de higiene e o prefeito afirma que existem três problemas que a prefeitura não tem como atender, o primeiro é o lixo, o segundo são problemas relacionados com esgoto sanitário e o terceiro é a fiscalização do matadouro, mas ainda de acordo com o prefeito, soluções estão sendo buscadas.
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