No mesmo discurso, Dilma Rousseff animou-se a discorrer sobre a corrupção. No Brasil, disse ela, cultiva-se o hábito de apontar os políticos corruptos sem iluminar os corruptores da iniciativa privada. Evocando Montesquieu, declarou que os homens não são virtuosos, mas as instituições precisam ser. De resto, repisou o lero-lero da punição -”doa a quem doer”. Quem ouve renova as esperanças de que Erenice Guerra, sua ex-braço direito na Casa Civil de Lula, não perde por esperar. Cedo ou tarde, sua cota de dor há de chegar.
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