sábado, 30 de julho de 2011

Partidos não estão longe de acordo sobre teto da dívida, diz Obama (Postado por Erick Oliveira)

O presidente dos EUA, Barack Obama, voltou a pedir neste sábado (30) que democratas e republicanos cheguem a um acordo rápido para elevar o teto do endividamento do país, lembrando que há "áreas significativas" de concordância para isso.
"Vejam, os partidos não estão tão longe disso", disse Obama em sua fala semanal por rádio e internet. Assista no site da Casa Branca (em inglês).
"Estamos diante de uma dura discussão sobre quando gasto precisamos cortar para reduzir nosso déficit", disse. "Estamos de acordo com um processo para encarar uma reforma fiscal e uma reforma da ajuda social. Há muitas saídas para esse problema. Mas há muito pouco tempo", disse.
Na noite de sexta-feira, o Senado dos Estados Unidos da América, dominado pelos democratas, rejeitou um plano aprovado horas antes pela Câmara dos Representantes, de maioria oposicionista republicana, para reduzir o déficit orçamentário do país e elevar o limite de endividamento do governo federal.
O projeto havia sido proposto pelo líder republicano John Boehner.
O prazo para que os dois partidos rivais cheguem a um acordo sobre o tema termina nesta terça-feira (2) , data em que o governo federal pode começar a ficar sem recursos para pagar suas dívidas.
O líder democrata no Senado, Harry Reid, planeja apresentar um projeto próprio no fim de Semana. Ele disse que espera que o líder da minoria republicana na casa, Mitch McConnell, ajude a chegar a um acordo. Mas ainda não havia promessa disso.
Obama voltou a advertir que qualquer solução para evitar o default deve ser bipartidária.
"Está claro agora que qualquer solução para evitar o default deve ser bipartidária", disse.
"Há muitas formas de resolver o problema. O Congresso deve encontrar pontos em comum sobre um plano que consiga o apoio de ambos os partidos na Câmara e no Senado. E deve ser um plano que eu possa assinar antes de terça-feira."
A economia dos EUA alcançou o teto do endividamento, de US$ 14,3 bilhões, em 16 de maio, e continuou operando graças a ajustes de contabilidade e a um aumento do ingresso de impostos.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Solução para crise da dívida dos EUA tem que ser 'bipartidária', diz Obama (Postado por Erick Oliveira)

A quatro dias do fim do prazo a partir do qual os EUA ficarão sem dinheiro para honrar dívidas, o  presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, voltou a cobrar nesta sexta-feira (29) que republicanos e democratas cheguem a um acordo para resolver o impasse em torno da crise da dívida norte-americana, pediu que a população mantenha a "pressão sobre Washington" e disse que qualquer solução para o tema precisa ser conseguida pelos dois partidos.
"O que está claro agora é que qualquer solução para evitar um defaut (calote) precisa ser bipartidária", disse o presidente em pronunciamento de menos de dez minutos proferido na Casa Branca, um dia depois os líderes republicanos na Câmara adiarem mais uma vez a votação de seu plano quando ficou claro que eles não tinham votos suficientes para aprová-lo.
O governo dos Estados Unidos está correndo contra o tempo para não colocar em risco sua credibilidade de bom pagador.

Se até o dia 2 de agosto o Congresso não ampliar o limite de dívida pública permitido ao governo, os EUA podem ficar sem dinheiro para pagar suas dívidas: ou seja, há risco de calote - que seria o primeiro da história americana.
A elevação do teto da dívida permitiria ao país pegar novos empréstimos e cumprir com pagamentos obrigatórios.
Em pronunciamento nesta sexta, o presidente norte-americano declarou que "Há muitas maneiras de sairmos dessa confusão, mas nós estamos quase sem tempo", afirmou o presidente.
"Não é uma situação na qual as duas partes estejam a quilômetros de distância", afirmou Obama, que pediu que os norte-americanos continuem a "fazer sua voz ser ouvida", por telefone, emails e Twitter, para que "mantenham a pressão sobre Washington".

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Em Lima, Dilma discute crise nos Estados Unidos e Europa (Postado por Erick Oliveira)

A presidente Dilma Rousseff participa na tarde desta quinta-feira (28) da reunião da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), em Lima, no Peru. Ela desembarcou na capital peruana na noite desta quarta (27) onde vai participar da cerimônia de posse do presidente do país Ollanta Humala.
A reunião do grupo que reúne 12 países da América do Sul foi marcada para discutir a necessidade de integração da região, diante dos problemas econômicos enfrentados por Estados Unidos e países da União Europeia.
No encontro, Humala vai reiterar a sua disposição de defender a integração do continente. Dilma permanecerá menos de 24 horas no país. Depois de participar das duas solenidades de posse e transmissão do cargo, no Congresso e no Palácio de Governo, Dilma comparecerá ao almoço com os 14 presidentes que confirmaram presença no evento.
Na chegada ao hotel, em Lima, o assessor para assuntos internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, citou a importância da reunião da Unasul no momento em que os Estados Unidos e a Europa estão enfrentando graves problemas econômicos.
Ele disse que, por isso mesmo, é preciso fortalecer a integração da região. "Não se pode omitir os fatos de que uma crise nos países centrais vai ter consequências sobre nós. Portanto, a unidade da região é fundamental", disse.
Os problemas econômicos nos Estados Unidos e na Europa, segundo Garcia, certamente estarão no cenário da reunião da Unasul.
"Se tivermos um movimento de recessão muito forte, aqueles países que estão mais centrados nas exportações, e o Peru é um deles, vão se ver comprometidos e vão ter de fazer uma reorientação", observou.
Para Marco Aurélio, estes movimentos reforçam a aposta brasileira do governo da importância do mercado sul-americano.
"O continente tem de estar preocupado com a situação mundial porque estamos assistindo modelos econômicos derretendo e com riscos muito grandes para os países que estão se saindo bem no momento atual, a despeito de tudo isso", disse Marco Aurélio, referindo-se ao Brasil. Ele afirmou ainda que não haverá discussão de questões aduaneiras na reunião da Unasul.
Bolsa-Família
Segundo o assessor, a presença da presidente Dilma na posse é importante porque Humala elegeu-se com um programa muito sintonizado com as mudanças que estão ocorrendo na América do Sul e no Brasil em particular.
"Nós temos de associar crescimento com distribuição de renda. Não basta só crescer e a população ficar aos Deus dará", disse Marco Aurélio, que se referia à intenção dos peruanos de reforçarem o seu programa de apoio às populações carentes do país.
Hoje, 481 mil famílias peruanas recebem o ajuda de um programa Juntos, uma iniciativa social local semelhante ao Bolsa Família do governo brasileiro. Mas o programa tem graves problemas de irregularidades com duplo cadastramento de pessoas atendidas.
O Peru quer ajuda do Brasil para importar o modelo de cadastro único de benefício e quer encontrar uma porta de saída para as famílias atendidas. Hoje, 34% da população do país, que é de 30 milhões de habitantes, vive em situação de pobreza extrema.

sábado, 23 de julho de 2011

Princípio da Enfermagem Ecológica, da Teoria Sistêmica Ecológica Cibernética, de Rosalda Paim


(Extraído do livro "Teoria Sistêmica Ecológica Cibernética de Enfermagem")

                Princípio da Enfermagem Ecológica


          O homem e o seu entorno correspondem, cada um de per si, a um sistema que exerce contínuas e permanentes ações e influências sobre o outro, através de intercâmbios de matéria, energia e informações, por isto, aquele não deve ser abordado dissociadamente do seu contexto ambiental, cujo conjunto constitui, na verdade, um novo sistema (o sistema homem/ambiente).
   

     Corolários:
     - O homem está intimamente interligado e interrelacionado com o ecossistema, de modo que o ambiente contíguo, imediato ao seu corpo, pode ser considerado como a própria extensão do mesmo.

     - Das relações harmônicas ou inadequadas entre o homem e o ambiente podem resultar em situações equilíbrio ou de desequilíbrio para um ou outro, ou para um e outro.

     - A roupa, o leito, a enfermaria, o lar, o ambiente de trabalho ou de lazer, os meios de transporte e, outros componentes ambientais, influem nas condições de equilíbrio/desequilíbrio do ser humano.

   - O enfermeiro deve atentar para todas as formas de poluição do ambiente que possam resultar em intercâmbios inadequados e comprometer a homeostasia da pessoa assistida.

     -  Face à estreita relação do homem com o seu ecossistema, do  qual depende as suas condições de homeostasia, a enfermagem atua necessária e simultaneamente, sempre.




Dados Internacionais de catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
               

Paim, Rosalda N. C.
        Teoria Sistêmica Ecológica Cibernética  /  Rosalda Paim
        Técnica : Marcos Antonio de Oliveira  - Lambari ;
        Cel Informática & Editoração Ltda, 2000. 224 p.

1 - Teoria Sistêmica Ecológica Cibernética


Todos os direitos reservados ao autor
               copyright by Rosalda C.N. Paim


(A reprodução integral ou parcial deste texto somente é permitida com créditos para o autor e link para a página de onde foi transcrito).